“Como reconstruir a vida após o abuso: da dor ao pertencimento”
- 25 de set.
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Como reconstruir a vida após o abuso
O abuso, seja psicológico, emocional ou físico, não se encerra no momento em que acaba. Ele permanece dentro da alma como um eco, corroendo a autoestima, confundindo a percepção da realidade e deixando marcas invisíveis que muitas vezes são mais dolorosas do que qualquer cicatriz no corpo.
Muitas pessoas relatam a mesma sensação: um peso constante, a dúvida sobre si mesmas e a incapacidade de confiar novamente. Isso é o que a neurociência chama de memória traumática o corpo guarda o impacto, mesmo quando a mente tenta seguir em frente.
O primeiro passo: validar a dor
Uma das maiores violências do abuso é fazer a vítima acreditar que exagera, que “não foi tão grave assim”. Esse é o mecanismo do gaslighting, a distorção da realidade que silencia a vítima. Validar a própria dor é o primeiro ato de liberdade. Você não inventou. Você sentiu.
O segundo passo: respeitar o tempo
Reconstrução não é corrida. É processo.Cada pessoa tem um tempo para reorganizar corpo, mente e alma. Alguns passos podem ser:
Permitir-se sentir, sem se culpar.
Buscar ambientes e pessoas seguras.
Reconhecer pequenos avanços como grandes vitórias.
O terceiro passo: reorganizar a vida com apoio
O Método S.E.R. : lembra que reorganizar não é voltar ao que era antes, mas construir novas rotas possíveis de vida.
Sentir: honrar o corpo e as emoções.
Escutar: traduzir o que foi silenciado.
Reorganizar: criar novas formas de existir com dignidade.
Você não precisa caminhar sozinha
Reconstruir após o abuso é um caminho de coragem, mas não precisa ser solitário.Na Comunidade SER, acolhemos pessoas em sofrimento, oferecendo escuta clínica, psicanálise, neuropsicanálise e um espaço seguro para recomeçar.
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Eu vejo você, Cris Fernandes
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